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Foto do escritorBeija-Flor Editorial

O que assistir?




Por Letícia Braz


Indicado a vários prêmios de grandes premiações do cinema, “Pobres Criaturas” levou diversas estatuetas, sendo eles da maior consagração do cinema: Óscar de “Melhor atriz” para Emma Stone, “Melhor Maquiagem e Penteado” e “Melhor direção de arte”. Não assisti ainda “Oppenheimer”, que levou como “Melhor filme” este ano, mas se “Pobres Criaturas” tivesse conquistado, seria merecido.


A história de ficção científica e comédia (?), é sobre a criação realizada por Godwin Baxter (Willem Dafoe), Bella Baxter, uma jovem que foi trazida de volta à vida por meios semelhantes ao nosso conhecido “Frankenstein”. Como seu cérebro é de um bebê, porém com o desenvolvimento mais rápido. Bella vai amadurecendo conforme a transição das cores, no início o filme é todo em preto e branco simbolizando os primeiros anos de vida da jovem e essa mudança para o filme em cores inicia no momento que ela conhece o advogado, Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo). Cansada de viver presa com seu criador, ela foge com Duncan em uma aventura de conhecimento e autoconhecimento.


Em minhas anotações, classifiquei o filme como: verdades nuas e cruas, lógico, sem pudor e direto. É dessa forma que Bella “cresce” ao decorrer do filme, descobrindo-se não só como mulher munida de desejos, mas também de direitos. O que ainda é um grande déficit da nossa sociedade e o longa escancara isso objetivamente e de forma empírica, por isso até que não aconselho esse filme para pessoas que não possuem muita “paciência” para algumas cenas mais fortes (em todos os sentidos).


Gostaria de exaltar a atuação de TODOS no filme! Emma Stone possui uma atuação de milhões (rs) nesse filme, não é à toa que recebeu o segundo Óscar de sua carreira com esse filme! E o que falar de Mark Ruffalo?! Ele transita em todos os gêneros com uma facilidade incrível!


Outro ponto para observar no filme, é o figurino e a fotografia, que também acompanha cada fase de Bella. No começo me causou estranheza, mas depois as peças e o sentido do filme vão se encaixando e te fazendo pensar em vários assuntos atuais (patriarcado, maternidade e misoginia).


Espero que continuem me acompanhando e venham descobrir seu próximo filme ou série comigo, até próxima!

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