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Quando o Mínimo é espetacular.




Por Luana Moura


Como pessoa com deficiência, é comum enfrentar a percepção de que tudo que faço é uma conquista, mesmo que seja algo mínimo. Isso pode parecer uma afirmação pesada, mas infelizmente é uma realidade. Algumas pessoas acreditam que, se estivessem em meu lugar, estariam deprimidas ou não conseguiriam lidar com as situações. Outras, no entanto, me veem como uma espécie de espírito evoluído, com inteligência acima da média e sabedoria de uma monja, simplesmente porque... sim.


Para essas pessoas, tudo que faço ou sei é impressionante, mesmo que seja algo cotidiano ou óbvio. Isso é um exemplo de capacitismo, que pode se manifestar de maneiras sutis, como elogios que, na verdade, são condescendentes. Minhas vivências não me tornam melhor ou mais sábia do que ninguém; sou apenas humana.


No entanto, há um lado positivo nessa percepção. Não sofro com a pressão social de ter que alcançar certos padrões ou realizar feitos extraordinários. Para aqueles que me veem dessa maneira, eu já fiz muito somente por continuar existindo. Isso pode ser uma perspectiva interessante sobre como a sociedade vê as pessoas com deficiência.

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