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Foto do escritorBeija-Flor Editorial

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM FACHADA ATIVA?

Atualizado: 6 de mai.



Por Glaucia Torres


Se você não sabe o que é uma fachada ativa, está na hora de conhecer essa tendência que influencia os parâmetros urbanísticos da maioria das cidades brasileiras. A fachada ativa é uma proposta de política urbana que visa transformar a relação entre as construções particulares e os espaços públicos, promovendo dinamismo e integração através da ocupação não residencial da área localizada no alinhamento dos passeios públicos.


A implementação da fachada ativa visa promover usos mais dinâmicos das calçadas, integrando atividades instaladas nos térreos das edificações, evitando a multiplicação de planos fechados na interface entre as construções e as áreas públicas.


Para incluir a fachada ativa nos novos parâmetros urbanísticos, alguns critérios devem ser atendidos. Na capital de São Paulo, por exemplo, os lotes com testada maior que 20 metros são elegíveis, desde que a área do térreo seja destinada a usos classificados nas subcategorias nR1 (não residenciais) e nR2 (não residenciais toleráveis).


Vale ressaltar que a sua aplicação não obrigatória, proporcionando maior autonomia e flexibilidade aos construtores. Ocorre que muitos municípios oferecem incentivos para o seu desenvolvimento, deixando de computar como área construída parcela expressiva do lote destinado à construção. Em termos práticos, isso significa que boa parte da fachada ativa não será considerada no cálculo do tamanho total da edificação, permitindo que o construtor viabilize a integração da edificação com o ambiente urbano circundante, sem sacrificar a capacidade construtiva do edifício.


Para os futuros proprietários e residentes, as vantagens são múltiplas. Primeiro, a presença de uma fachada ativa contribui para a vitalidade e dinamismo do entorno, oferecendo uma experiência urbanística mais rica. Além disso, a tendência é que edifícios com fachada ativa se tornem mais valorizados no mercado imobiliário devido à crescente demanda por ambientes urbanos integrados. A proximidade de comércios e serviços acessíveis na própria edificação ou em suas imediações pode tornar o investimento mais atraente e, consequentemente, mais lucrativo ao proprietário.


Em resumo, a fachada ativa emerge como uma escolha vantajosa para todos os envolvidos, promovendo uma transformação positiva na paisagem, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida na cidade.


E você, o que acha da implementação das fachadas ativas? 


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